
Na Taberna do Zé todos os clientes são tratados como família
Segundo os corações mais exaltados, o sonho comanda a vida. Por vezes comanda no plural, como nos demonstra José Silvério Sequeira de São João da Madeira, cujo sonho de possuir um bar acabou por moldar, não só a sua vida, como a dos pais.
Jovem, apaixonado pelo ambiente noturno e trabalho de bar, cedo deu provas de um sentido apurado de responsabilidade, pouco vulgar num rapaz de dezasseis anos. Cedo, também, se formou na sua mente a ideia de que, se era possível ter essa responsabilidade para com outros, seria possível tê-la no seu próprio negócio. Os pais, José Sequeira (Silvério para distinguir do filho) e Laura Sequeira não deram o seu aval. A exploração de um bar parecia-lhes um pouco instável, devido à sua faceta sazonal e horários complicados. Contudo, José, findo o serviço militar obrigatório, encontrou-se desempregado e recorreu precisamente a esse tipo de trabalho para ir amealhando algumas poupanças. Foi por volta desta altura que o sonho se foi transformando em realidade.
Começou por definir o conceito: o seu bar seria um bar de início de noite, ou seja, um bar onde as pessoas convivessem um pouco, com bebidas acessíveis, e se dirigissem posteriormente a estabelecimentos noturnos. Dando seguimento a esta ideia, tentou, de seguida, encontrar o espaço ideal. A seu ver, o espaço teria obrigatoriamente de se situar perto dos bares noturnos. Encontrou o local ideal na porta nº47, no largo de Santo António, que já tinha albergado vários negócios, nomeadamente dois cafés, uma gelataria e uma loja de brinquedos de madeira, que os cidadãos mais seniores de São João da Madeira seguramente recordarão com ternura. Quando José conseguiu adquirir o espaço, em 2014, a Taberna do Zé deu, finalmente, os seus primeiros passos. Contudo, foram passos um tanto ou quanto tortos: a estratégia de bar de início de noite não funcionou muito bem, até porque, segundo José, a população são joanense já tinha o hábito de ‘fugir’ para a noite das terras vizinhas. Porém, José também acrescenta que os clientes ganham-se mediante atitudes do negócio em questão.
A Taberna do Zé foi, por conseguinte, repensada. Começou a abrir mais cedo e a focar-se em petiscos, tais como o pão de alho, francesinhas, pica pau e moelas. Para a confeção dos mesmos, José contou com o apoio dos pais, que tinham boa mão para a coisa, e que acabaram por conferir um ambiente familiar à casa, uma vez que eram bastante conhecidos entre as gentes da terra. A área de bar nunca chegou a ter o alcance pretendido, mas a área de restaurante, com a ajuda preciosa dos pais, acabou por edificar a casa em fundações sólidas. O passo seguinte não é difícil de antever: passados 9 meses, os pais passaram a integrar oficialmente a equipa da Taberna do Zé e deram, inclusivamente, o seu cunho à casa. Tinham por hábito colecionar velharias, portanto decidiram decorar a estabelecimento com as mesmas. A clientela entrou rapidamente na brincadeira. E esta acaba por ser a síntese da casa: um local descontraído, amigável e caloroso. José confessa-nos o segredo: ‘tratar os clientes como família’.
Mas existe um segredo que o pai, Sr. José não confessa nem às paredes: o molho secreto das francesinhas. Aí, caro leitor, não podemos ajudar. Só mesmo experimentando uma, para comprovar se faz juz à sua afamada reputação.
Segundo os corações mais exaltados, o sonho comanda a vida. Por vezes comanda no plural, como nos demonstra José Silvério Sequeira de São João da Madeira, cujo sonho de possuir um bar acabou por moldar, não só a sua vida, como a dos pais.
Jovem, apaixonado pelo ambiente noturno e trabalho de bar, cedo deu provas de um sentido apurado de responsabilidade, pouco vulgar num rapaz de dezasseis anos. Cedo, também, se formou na sua mente a ideia de que, se era possível ter essa responsabilidade para com outros, seria possível tê-la no seu próprio negócio. Os pais, José Sequeira (Silvério para distinguir do filho) e Laura Sequeira não deram o seu aval. A exploração de um bar parecia-lhes um pouco instável, devido à sua faceta sazonal e horários complicados. Contudo, José, findo o serviço militar obrigatório, encontrou-se desempregado e recorreu precisamente a esse tipo de trabalho para ir amealhando algumas poupanças. Foi por volta desta altura que o sonho se foi transformando em realidade.
Começou por definir o conceito: o seu bar seria um bar de início de noite, ou seja, um bar onde as pessoas convivessem um pouco, com bebidas acessíveis, e se dirigissem posteriormente a estabelecimentos noturnos. Dando seguimento a esta ideia, tentou, de seguida, encontrar o espaço ideal. A seu ver, o espaço teria obrigatoriamente de se situar perto dos bares noturnos. Encontrou o local ideal na porta nº47, no largo de Santo António, que já tinha albergado vários negócios, nomeadamente dois cafés, uma gelataria e uma loja de brinquedos de madeira, que os cidadãos mais seniores de São João da Madeira seguramente recordarão com ternura. Quando José conseguiu adquirir o espaço, em 2014, a Taberna do Zé deu, finalmente, os seus primeiros passos. Contudo, foram passos um tanto ou quanto tortos: a estratégia de bar de início de noite não funcionou muito bem, até porque, segundo José, a população são joanense já tinha o hábito de ‘fugir’ para a noite das terras vizinhas. Porém, José também acrescenta que os clientes ganham-se mediante atitudes do negócio em questão.
A Taberna do Zé foi, por conseguinte, repensada. Começou a abrir mais cedo e a focar-se em petiscos, tais como o pão de alho, francesinhas, pica pau e moelas. Para a confeção dos mesmos, José contou com o apoio dos pais, que tinham boa mão para a coisa, e que acabaram por conferir um ambiente familiar à casa, uma vez que eram bastante conhecidos entre as gentes da terra. A área de bar nunca chegou a ter o alcance pretendido, mas a área de restaurante, com a ajuda preciosa dos pais, acabou por edificar a casa em fundações sólidas. O passo seguinte não é difícil de antever: passados 9 meses, os pais passaram a integrar oficialmente a equipa da Taberna do Zé e deram, inclusivamente, o seu cunho à casa. Tinham por hábito colecionar velharias, portanto decidiram decorar a estabelecimento com as mesmas. A clientela entrou rapidamente na brincadeira. E esta acaba por ser a síntese da casa: um local descontraído, amigável e caloroso. José confessa-nos o segredo: ‘tratar os clientes como família’.
Mas existe um segredo que o pai, Sr. José não confessa nem às paredes: o molho secreto das francesinhas. Aí, caro leitor, não podemos ajudar. Só mesmo experimentando uma, para comprovar se faz juz à sua afamada reputação.
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