
Café O Poeta, oferece poesia, música e amizade, envolto pelo parque da cidade
Uma expressão que ouvia muito em pequenino, dizia que ‘está tudo contra a música velha’. Acabei por me aperceber, anos mais tarde, que a expressão podia significar a dificuldade em efetuar uma qualquer tarefa. Ora, a música que muitas vezes se ouve no Poeta não é propriamente velha, saudosista talvez, mas as suas notas enfrentaram tempos difíceis na conceção deste café, presente em São João da Madeira desde 2013.
O Poeta nasce de um sonho e da coragem de quem ousa tentar o destino. Catarina Moreira, insatisfeita com o seu trabalho, resolveu participar num concurso para um espaço comercial vago, na rua do Condestável Nuno Álvaro Pereira, nº 334. Quando ganhou o concurso, tanto ela como o seu companheiro, Carlos Pereira, aperceberam-se que a participação no evento, quase em jeito de brincadeira, tinha provavelmente aberto um caminho que valeria a pena explorar. Muitas histórias de restauração ou de bares começam quase desde o berço: pessoas que crescem atrás de balcões, que sabem os ‘truques e manhas’ do negócio e para quem o ramo já não tem segredos. O mesmo não se sucedeu com Carlos e Catarina. Ambos cientes da sua inexperiência deitaram mãos à obra com a única arma capaz de combater tal obstáculo: garra. Começaram por repensar o conceito do estabelecimento, assim como a sua decoração. O Poeta seria um bar definido por um ambiente sereno e familiar, pautado pela paixão musical de Carlos, presente nas ondulantes melodias que invadem o espaço com toques de ‘antigamente’, e pelo calor humano de Catarina que convida, assim como a natureza do próprio espaço, a entrar.
O nome do estabelecimento relaciona-se com a paixão de Catarina pela poesia e com o escritor que deu o nome ao parque em que o café se situa (parque Ferreira Castro), que, apesar de não ser poeta, partilhava o entusiasmo pelas letras.
Numa tentativa de tornar o espaço mais transparente e acessível, Carlos e Catarina fizeram ainda questão de entrar em diálogo com a câmara para melhorar a iluminação do parque onde o estabelecimento se encontra. A faceta algo camuflada do café anterior foi, deste modo, substituída por um espaço em sintonia com a natureza que o rodeia. Para rematar toda a ‘cara nova’ do local, foi construído um espaço infantil no parque Ferreira de Castro, o que torna o café perfeito para um passeio de Domingo com as crianças, ou um simples saltito fora de casa para descontrair. Em última análise, o Poeta não só se revitalizou enquanto espaço comercial, foi também ele responsável por dinamizar uma parte algo esquecida da cidade.
O sucesso desta história é, contudo, construído por várias pessoas amigas que possuíam conhecimentos na área da restauração e que não hesitaram em ajudar o nosso casal de empreendedores, assim como fornecedores que iam dando dicas valiosas e ajudando com o manuseamento do equipamento vendido. Muitas linhas se poderiam escrever sobre o mérito de quem persegue um sonho, mas basta referir o espanto que Catarina revelou ao dizer: ‘a máquina tem muitos botões!’ quando viu a sua nova máquina de café, para perceber quanta dedicação foi necessária para levar este projeto avante.
Já se falou do que foi necessário ‘injetar’ ao Poeta para o seu revigoramento, mas não do que se retirou da experiência. Tanto para Carlos como Catarina, a sua aventura comercial traduziu-se em inúmeras amizades, desde pessoas que acabavam de conhecer a casa, como amigos que tinham ajudado à sua conceção, passando ainda por projetos musicais que nasceram no bar, nomeadamente Carlos Pereira e os Antimónio, Eva Danin e Notas Soltas. Sim, este espaço tem música ao vivo, mas não só. Aguça ainda a curiosidade de todos os sanjoanenses com espetáculos de magia, protagonizados pelo próprio Carlos. De salientar ‘Varuna’, a sua maior produção até à data. Magia, fogo, muitas luzes e uma mota a entrar no bar é apenas uma ponta do véu de um espetáculo que quase não aconteceu. Nesse mesmo dia choveu profusamente antes e depois do espetáculo… mas não durante! Golpe de sorte ou destino? Fica a pergunta no ar e uma nota de apreço para as muitas pessoas que ajudaram a criar um evento memorável.
Depois das muitas peripécias vividas e obstáculos transpostos, o nosso Poeta continua bem vivaz. É caso para dizer que já transpôs o Bojador. Enfrenta o futuro com optimismo, deambulando de caneta na mão, continuando a escrever uma história de sucesso…
Uma expressão que ouvia muito em pequenino, dizia que ‘está tudo contra a música velha’. Acabei por me aperceber, anos mais tarde, que a expressão podia significar a dificuldade em efetuar uma qualquer tarefa. Ora, a música que muitas vezes se ouve no Poeta não é propriamente velha, saudosista talvez, mas as suas notas enfrentaram tempos difíceis na conceção deste café, presente em São João da Madeira desde 2013.
O Poeta nasce de um sonho e da coragem de quem ousa tentar o destino. Catarina Moreira, insatisfeita com o seu trabalho, resolveu participar num concurso para um espaço comercial vago, na rua do Condestável Nuno Álvaro Pereira, nº 334. Quando ganhou o concurso, tanto ela como o seu companheiro, Carlos Pereira, aperceberam-se que a participação no evento, quase em jeito de brincadeira, tinha provavelmente aberto um caminho que valeria a pena explorar. Muitas histórias de restauração ou de bares começam quase desde o berço: pessoas que crescem atrás de balcões, que sabem os ‘truques e manhas’ do negócio e para quem o ramo já não tem segredos. O mesmo não se sucedeu com Carlos e Catarina. Ambos cientes da sua inexperiência deitaram mãos à obra com a única arma capaz de combater tal obstáculo: garra. Começaram por repensar o conceito do estabelecimento, assim como a sua decoração. O Poeta seria um bar definido por um ambiente sereno e familiar, pautado pela paixão musical de Carlos, presente nas ondulantes melodias que invadem o espaço com toques de ‘antigamente’, e pelo calor humano de Catarina que convida, assim como a natureza do próprio espaço, a entrar.
O nome do estabelecimento relaciona-se com a paixão de Catarina pela poesia e com o escritor que deu o nome ao parque em que o café se situa (parque Ferreira Castro), que, apesar de não ser poeta, partilhava o entusiasmo pelas letras.
Numa tentativa de tornar o espaço mais transparente e acessível, Carlos e Catarina fizeram ainda questão de entrar em diálogo com a câmara para melhorar a iluminação do parque onde o estabelecimento se encontra. A faceta algo camuflada do café anterior foi, deste modo, substituída por um espaço em sintonia com a natureza que o rodeia. Para rematar toda a ‘cara nova’ do local, foi construído um espaço infantil no parque Ferreira de Castro, o que torna o café perfeito para um passeio de Domingo com as crianças, ou um simples saltito fora de casa para descontrair. Em última análise, o Poeta não só se revitalizou enquanto espaço comercial, foi também ele responsável por dinamizar uma parte algo esquecida da cidade.
O sucesso desta história é, contudo, construído por várias pessoas amigas que possuíam conhecimentos na área da restauração e que não hesitaram em ajudar o nosso casal de empreendedores, assim como fornecedores que iam dando dicas valiosas e ajudando com o manuseamento do equipamento vendido. Muitas linhas se poderiam escrever sobre o mérito de quem persegue um sonho, mas basta referir o espanto que Catarina revelou ao dizer: ‘a máquina tem muitos botões!’ quando viu a sua nova máquina de café, para perceber quanta dedicação foi necessária para levar este projeto avante.
Já se falou do que foi necessário ‘injetar’ ao Poeta para o seu revigoramento, mas não do que se retirou da experiência. Tanto para Carlos como Catarina, a sua aventura comercial traduziu-se em inúmeras amizades, desde pessoas que acabavam de conhecer a casa, como amigos que tinham ajudado à sua conceção, passando ainda por projetos musicais que nasceram no bar, nomeadamente Carlos Pereira e os Antimónio, Eva Danin e Notas Soltas. Sim, este espaço tem música ao vivo, mas não só. Aguça ainda a curiosidade de todos os sanjoanenses com espetáculos de magia, protagonizados pelo próprio Carlos. De salientar ‘Varuna’, a sua maior produção até à data. Magia, fogo, muitas luzes e uma mota a entrar no bar é apenas uma ponta do véu de um espetáculo que quase não aconteceu. Nesse mesmo dia choveu profusamente antes e depois do espetáculo… mas não durante! Golpe de sorte ou destino? Fica a pergunta no ar e uma nota de apreço para as muitas pessoas que ajudaram a criar um evento memorável.
Depois das muitas peripécias vividas e obstáculos transpostos, o nosso Poeta continua bem vivaz. É caso para dizer que já transpôs o Bojador. Enfrenta o futuro com optimismo, deambulando de caneta na mão, continuando a escrever uma história de sucesso…
Volte sempre!