CHARRONES 2020-08-29T16:41:14+00:00

A Ourivesaria Charrones foi a primeira ourivesaria de São João da Madeira.

Francisco e Manuel de Azevedo · Ourivesaria Charrones, São João Nosso | São João da Madeira

A Ourivesaria Charrones foi a primeira ourivesaria de São João da Madeira

Na porta 37 da Rua 11 de Outubro ergue-se uma das mais antigas casas Sanjoanense. Uma ourivesaria novecentista nascida na Arrifana e trazida para São João da Madeira há 100 anos por José Nunes Azevedo, o “Avô Ourives”, grande artífice da filigrana e fundador de um dos maiores ex-libris da cidade, a Ourivesaria Charrones.

Em 1887 as lojas eram poucas e era nas feiras que o comércio assentava. As estradas pululavam com todo o tipo de charruas e charretes carregadas de mercadorias, por entre as passagens mais refundidas onde o perigo espreitava pelos olhos dos tão temidos “malteses”, salteadores de estrada ribatejanos que seguiam as rotas das feiras onde o ouro marcava presença.

De volta a Arrifana, após atravessar a região numa charrete apinhada de ouro, o jovem e destemido ourives José Azevedo era recebido pelos seus ao som de “Charrone!”, ficando assim o nome associado ao bem aventurado que viria trinta anos depois, já em 1917 e até à sua morte em 1972, a abrir as portas da primeira ourivesaria de São João da Madeira.

Passados cem anos, são os netos, Francisco e Manuel de Azevedo quem nos conta as venturas e desventuras das três gerações de ourives, passando pelos movimentados anos do ouro, entre as décadas de 50 e 60, à loucura das jóias que preencheu os anos 70 e 80. Certo dia entraram na loja um homem e uma mulher. Diziam-se norte-americanos e traziam para venda uma pulseira em platina da Cartier, cravada de diamantes e safiras que teria pertencido a Charlie Chaplin. Os irmãos Azevedo não ficaram com ela por desconfiança, mas recordam-se da elegância e graça da peça e se fosse, de facto, genuína teria valido uma fortuna. Num outro dia, entrou um cliente comunista que queria encomendar uma medalha do partido, e a teria levado, não fossem os quinze dias necessários à sua produção, pelo que em jeito de brincadeira proferiu “Então dê-me uma medalha da Nossa Senhora!”

Destes e de outros dias, contaríamos mais largas centenas de histórias, cada uma ligada ao quotidiano de São João e dos seus sanjoanenses, numa presença marcada ao longo de um século, edificada e continuada por uma família que ousou um dia vender ouro de charrete … há muito tempo atrás. Esta é a história da Ourivesaria Charrones.

Na porta 37 da Rua 11 de Outubro ergue-se uma das mais antigas casas Sanjoanense. Uma ourivesaria novecentista nascida na Arrifana e trazida para São João da Madeira há 100 anos por José Nunes Azevedo, o “Avô Ourives”, grande artífice da filigrana e fundador de um dos maiores ex-libris da cidade, a Ourivesaria Charrones.

Em 1887 as lojas eram poucas e era nas feiras que o comércio assentava. As estradas pululavam com todo o tipo de charruas e charretes carregadas de mercadorias, por entre as passagens mais refundidas onde o perigo espreitava pelos olhos dos tão temidos “malteses”, salteadores de estrada ribatejanos que seguiam as rotas das feiras onde o ouro marcava presença.

De volta a Arrifana, após atravessar a região numa charrete apinhada de ouro, o jovem e destemido ourives José Azevedo era recebido pelos seus ao som de “Charrone!”, ficando assim o nome associado ao bem aventurado que viria trinta anos depois, já em 1917 e até à sua morte em 1972, a abrir as portas da primeira ourivesaria de São João da Madeira.

Passados cem anos, são os netos, Francisco e Manuel de Azevedo quem nos conta as venturas e desventuras das três gerações de ourives, passando pelos movimentados anos do ouro, entre as décadas de 50 e 60, à loucura das jóias que preencheu os anos 70 e 80. Certo dia entraram na loja um homem e uma mulher. Diziam-se norte-americanos e traziam para venda uma pulseira em platina da Cartier, cravada de diamantes e safiras que teria pertencido a Charlie Chaplin. Os irmãos Azevedo não ficaram com ela por desconfiança, mas recordam-se da elegância e graça da peça e se fosse, de facto, genuína teria valido uma fortuna. Num outro dia, entrou um cliente comunista que queria encomendar uma medalha do partido, e a teria levado, não fossem os quinze dias necessários à sua produção, pelo que em jeito de brincadeira proferiu “Então dê-me uma medalha da Nossa Senhora!”

Destes e de outros dias, contaríamos mais largas centenas de histórias, cada uma ligada ao quotidiano de São João e dos seus sanjoanenses, numa presença marcada ao longo de um século, edificada e continuada por uma família que ousou um dia vender ouro de charrete … há muito tempo atrás.Esta é a história da Ourivesaria Charrones.

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