Belo Lar, uma loja que veste o seu lar com tecidos de excelente relação qualidade-preço.

Belo Lar, uma loja que veste o seu lar com tecidos de excelente relação qualidade-preço
Alguns negócios nascem num vão de escada, outros numa conversa de café cheia de entusiasmo, e há até aqueles que nascem simplesmente na partilha de um mote. Para fazer justiça às origens do Belo Lar, uma loja de têxteis lar e acessórios, situada em São João da Madeira, na rua 11 de Outubro, nº 215, terá de ser mencionado o eclético percurso dos seus criadores: de Espinho e Alentejo para Angola, de volta para Espinho e finalmente São João. Maria Armanda Vicente da Costa nasceu em Espinho e Virgílio Augusto Vicente da Costa no Alentejo. Emigraram para Angola, conheceram-se e casaram lá. Ao regressar à pátria, optaram por Espinho e o apoio que a família de Maria Armanda poderia providenciar, contudo, no contexto do regresso, restava a questão do emprego. Ao prospectar possibilidades, olharam atentamente para o panorama comercial sanjoanense e decidiram apostar na criação de um negócio na cidade da indústria, onde inclusivamente tiveram facilidade em encontrar habitação. Elsa, a filha do casal e elemento essencial para a continuação do negócio, tinha nesta altura apenas onze anos.
O Belo Lar abre portas em 1980, no local em frente ao sítio onde presentemente se encontra e começa por comercializar tecidos e cortinados. Elsa foi crescendo sempre em contacto com a loja. Quando era pequenina, ocupava o seu tempo a apreciar as técnicas de costura da mãe, a cumprimentar clientes habituais, a levar recados daqui para ali. Mais tarde começou a encarar as suas funções com maior seriedade e quando terminou o 12ª ano, resolveu dedicar-se à loja a tempo inteiro. Em boa hora o fez, porque passado algum tempo a sua mãe teve graves complicações de saúde, o que resultou num afastamento temporário da loja, por parte do seu pai, que necessitava de apoiar a esposa num momento mais delicado. Após este período difícil, Virgílio Augusto ganha alento para regressar à loja, ainda que sem a sua eterna companhia. Elsa rejubilou-se com o seu regresso e ainda hoje considera o pai como uma figura imprescindível no estabelecimento. Lida com burocracia, ‘papelada’ e contabilidade com uma agilidade que não trai os seus 82 anos. A sua personalidade colorida e brincalhona, continua a alegrar o nº 215 da rua 11 de Outubro, fazendo do Belo Lar um verdadeiro segundo lar. Em 1987, o negócio estendeu-se para o sítio onde hoje se encontra, após o armazém de peles que ocupava o espaço ter fechado. Depois de um ano de funcionamento com dois espaços, o primeiro foi encerrado.
A oferta da casa tem evoluído para incluir papel de parede, estores, alcatifas e acessórios para o lar. O próprio estabelecimento já sofreu duas remodelações, num esforço para acompanhar tendências estéticas e funcionais. Independentemente destas alterações a casa já encontrou o seu lugar na cidade e conta com clientes sanjoanenses fiéis que consomem uma variada gama de tecidos, desde os mais nobres, aos mais acessíveis. Mas nem só de sanjoanenses vive o Belo Lar. Do resto do país e inclusivamente do mundo, chegam encomendas a Elsa, que com experiência e sabedoria aconselha a compra mais indicada. Franceses, suíços e luxemburgueses são clientes habituais que já não passam sem os leves e coloridos tecidos do Belo Lar.
O negócio não tem loja online, apesar de Elsa ver nela uma vantagem. Tal facto não constitui, porém, um empecilho. A troca é efetuada mediante transferência bancária e Elsa comunica facilmente orçamentos e detalhes por telefone. Aliás, embora veja grandes vantagens na comunicação digital, continua a atribuir grande importância ao boca-a-boca, ao testemunho de qualidade que os clientes naturalmente emitem em conversa com amigos…
A marca Al Deco e o padrão liso são muito requisitados atualmente, mas como a moda é caprichosa, também há quem venha procurar artigos diferentes, mais antigos, nomeadamente o tecido em padrão damascus e brocados.
Uma coisa é certa, esta é uma loja que responde às suas necessidades têxteis. Deixe que Elsa lhe alegre a casa e a vida.
Alguns negócios nascem num vão de escada, outros numa conversa de café cheia de entusiasmo, e há até aqueles que nascem simplesmente na partilha de um mote. Para fazer justiça às origens do Belo Lar, uma loja de têxteis lar e acessórios, situada em São João da Madeira, na rua 11 de Outubro, nº 215, terá de ser mencionado o eclético percurso dos seus criadores: de Espinho e Alentejo para Angola, de volta para Espinho e finalmente São João. Maria Armanda Vicente da Costa nasceu em Espinho e Virgílio Augusto Vicente da Costa no Alentejo. Emigraram para Angola, conheceram-se e casaram lá. Ao regressar à pátria, optaram por Espinho e o apoio que a família de Maria Armanda poderia providenciar, contudo, no contexto do regresso, restava a questão do emprego. Ao prospectar possibilidades, olharam atentamente para o panorama comercial sanjoanense e decidiram apostar na criação de um negócio na cidade da indústria, onde inclusivamente tiveram facilidade em encontrar habitação. Elsa, a filha do casal e elemento essencial para a continuação do negócio, tinha nesta altura apenas onze anos.
O Belo Lar abre portas em 1980, no local em frente ao sítio onde presentemente se encontra e começa por comercializar tecidos e cortinados. Elsa foi crescendo sempre em contacto com a loja. Quando era pequenina, ocupava o seu tempo a apreciar as técnicas de costura da mãe, a cumprimentar clientes habituais, a levar recados daqui para ali. Mais tarde começou a encarar as suas funções com maior seriedade e quando terminou o 12ª ano, resolveu dedicar-se à loja a tempo inteiro. Em boa hora o fez, porque passado algum tempo a sua mãe teve graves complicações de saúde, o que resultou num afastamento temporário da loja, por parte do seu pai, que necessitava de apoiar a esposa num momento mais delicado. Após este período difícil, Virgílio Augusto ganha alento para regressar à loja, ainda que sem a sua eterna companhia. Elsa rejubilou-se com o seu regresso e ainda hoje considera o pai como uma figura imprescindível no estabelecimento. Lida com burocracia, ‘papelada’ e contabilidade com uma agilidade que não trai os seus 82 anos. A sua personalidade colorida e brincalhona, continua a alegrar o nº 215 da rua 11 de Outubro, fazendo do Belo Lar um verdadeiro segundo lar. Em 1987, o negócio estendeu-se para o sítio onde hoje se encontra, após o armazém de peles que ocupava o espaço ter fechado. Depois de um ano de funcionamento com dois espaços, o primeiro foi encerrado.
A oferta da casa tem evoluído para incluir papel de parede, estores, alcatifas e acessórios para o lar. O próprio estabelecimento já sofreu duas remodelações, num esforço para acompanhar tendências estéticas e funcionais. Independentemente destas alterações a casa já encontrou o seu lugar na cidade e conta com clientes sanjoanenses fiéis que consomem uma variada gama de tecidos, desde os mais nobres, aos mais acessíveis. Mas nem só de sanjoanenses vive o Belo Lar. Do resto do país e inclusivamente do mundo, chegam encomendas a Elsa, que com experiência e sabedoria aconselha a compra mais indicada. Franceses, suíços e luxemburgueses são clientes habituais que já não passam sem os leves e coloridos tecidos do Belo Lar.
O negócio não tem loja online, apesar de Elsa ver nela uma vantagem. Tal facto não constitui, porém, um empecilho. A troca é efetuada mediante transferência bancária e Elsa comunica facilmente orçamentos e detalhes por telefone. Aliás, embora veja grandes vantagens na comunicação digital, continua a atribuir grande importância ao boca-a-boca, ao testemunho de qualidade que os clientes naturalmente emitem em conversa com amigos…
A marca Al Deco e o padrão liso são muito requisitados atualmente, mas como a moda é caprichosa, também há quem venha procurar artigos diferentes, mais antigos, nomeadamente o tecido em padrão damascus e brocados.
Uma coisa é certa, esta é uma loja que responde às suas necessidades têxteis. Deixe que Elsa lhe alegre a casa e a vida.
Volte sempre!